A educação sempre foi um espaço de luta e de conquista
para as mulheres negras! Pois estas, sejam em coletivos ou individualmente,
sempre pautaram a importância da educação para a emancipação do povo negro.
Pensar a educação para a libertação de um povo, ocupando lugares nunca antes
ocupado, criando novas referências de educação e abrindo caminhos em espaços
onde o racismo era/é imperativo, foram e
continua sendo os maiores feitos dessas mulheres selecionadas na exposição .
sábado, 14 de outubro de 2017
Mulheres Negras Brasileiras na Política
A representatividade de
mulheres em cargos eletivos no Brasil historicamente apresenta números inferiores
comparada aos homens. Segundo a revista Politize para cada sete vereadores
homens temos apenas uma vereadora mulher. As mulheres negras acabam figurando,
assim uma subclasse neste cenário. Desde 2009 foi promulgada Lei em que
estabelece uma porcentagem mínima de inscrições de mulheres em partidos ou
coligações que objetivava diminuir essa desigualdade de gênero. Essas mulheres
aqui selecionadas ocuparam cargos de importância na burocracia estabelecida
pela sociedade moderna brasileira e, portanto, contribuíram para o
desenvolvimento dessa nação.
Mulheres Negras Brasileiras nas Artes Plásticas
As artes plásticas ou belas-artes são as formações
expressivas realizadas utilizando-se de técnicas de produção que manipulam
materiais para construir formas e imagens que revelem uma concepção estética e
poética em um dado momento histórico. Nesse sentido, quando pensamos mulheres
negras nas artes plásticas, nossa mente nos direciona para grandes artistas que
pintaram corpos de mulheres negras: ora realistas, ora exotificados,
sexualizados ou caricaturados. Raramente pensamos nas produções artísticas
dessas mulheres, quais suas concepções estéticas e poéticas? Neste trabalho
apresentamos algumas artistas negras brasileiras que criam suas próprias concepções de
estética, que representam um grupo de mulheres que de objeto de pinturas,
passam para criadoras de suas próprias representações por isso precisamos
conhecê-las.
Mulheres Negras Brasileiras na Literatura
Sabemos que a literatura tem com uma de suas maiores
funções a transmissão de valores de outras décadas para aqueles que estão
inseridos na atualidade. Sendo assim pensando nesse propósito é importante
saber, quem escreve e qual o seu papel e críticas de outras épocas, para que possamos
compreender melhor o que o autor (a) quer perpassar com sua obra. Desse modo,
verificando a história literária brasileira temos como grandes indicadores,
homens brancos e de classe média. Logo, podemos deduzir que as representações
que são feitas têm um único viés econômico e político que são passados através
de obras, como aquele que se aproxima da cultura europeia onde é valorizado o
homem branco na esfera do ensino. Dessa maneira é fundamental que a sociedade
tenha o conhecimento de outras pessoas inclusive de mulheres negras que estão
por trás da literatura brasileira.
Mulheres Negras Brasileiras nas Religiões de Matriz Africana
As teias que se costuraram desde chegada de mulheres,
rainhas, princesas, trabalhadoras, mães, avós, filhas, sabedoras das ciências
das terras e humanas aqui em terras indígenas, que atravessaram em oceano de
lembranças, de tristezas, de vazios, de um esquecimento que se queria dar, mas
pulsante nas veias nos cheiros e nas lembranças não se poderia deixar de terras
além mar!
Teias que emaranham lembranças de lá, aqui se
fazem cordas, cordas estas que atravessam o físico, passando pelo sensível
da ancestralidade, pelos antes de nós, pelas forças da terra, das águas e da
natureza. As religiosidades vindas de África aqui ora se misturam, ora se
mantêm intactas são resguardadas e representadas nos corpos femininos, corpos
estes de turbantes, de patuás, de costumes e de segredos, que mesmo a sofrida
violência imposta pela escravidão se desenham na linha das vidas, e são passadas
em herança de geração para geração.
Mulheres Negras Brasileiras no Cinema
Os filmes têm como propósitos de entretenimento,
denúncias e a venda de um estilo de vida. Pensando nesse sentido há dados que
os filmes, com maiores audiências no período de 1970 a 2016, foram
predominantemente dirigidos por homens
com o percentual de 98% e 2% por mulheres na direção e produção e desses 2%
nenhuma é negra. Desse modo podemos perceber que há uma questão de raça e
gênero por trás dos processos cinematográficos. Além disso, devido às
necessidades financeiras para produções longas metragens, foram poucas mulheres
negras que atingiram a produção de longas metragens, sendo a maioria curta
metragens. Embora exigam maiores custos para produção de acordo com as
metragens dos filmes, ou seja, quanto mais longo mais trabalhoso e custoso é,
apresentamos aqui Mulheres Negras que conseguiram estar em ocupações de
produtoras, diretoras e roteiristas, apresentando denúncias da desigualdade que
existe na produção cinematográfica brasileira.
domingo, 1 de outubro de 2017
Mulheres Negras Brasileiras nas Ciências Exatas
A presença de mulheres negras nas Ciências Exatas
(ciência, tecnologia, engenharia e matemática) é um exemplo de
resistência. Isso porque as mesmas historicamente enfrentam um campo que
é, notadamente um dos que maior disparidade de gênero e raça. Em 2015, o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
mostrou em estudo que entre 91.103 bolsistas da instituição cursando
pós-graduação, seja em formato de Mestrado, Doutorado ou Iniciação Científica,
as mulheres negras que realizam pesquisas voltadas para ciências exatas são
pouco mais de 5.000, ou 5,5%. Para essa mostra, foram selecionadas mulheres
pioneiras, inovadoras e premiadas no campo das Ciências Exatas (ciência,
tecnologia, engenharia e matemática).
Enedina Alves Marques
Nasceu no dia 13 de janeiro de 1913, em
Curitiba no Paraná. Formou-se engenheira no ano de 1945, sendo a primeira
mulher negra no Brasil a se formar em Engenharia e primeira mulher a ter essa
graduação no estado do Paraná.
Se formou engenheira aos 32 anos pela Universidade Federal do Paraná, ao lado
de 32 colegas homens. No Brasil, até o ano de 1940, apenas quatro mulheres
haviam se formado em Engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
A monografia de doutorado “Rompendo Barreiras: Enedina, uma
mulher singular”, apresentada em 2014 pelo
historiador Jorge Luiz Santana na Universidade Federal do Paraná e
orientada professora Dra. Roseli Boschilia, evidencia sua trajetória e memória,
mostra sua superação de barreiras sociais, econômicas e políticas e étnicas, e dá visibilidade a uma pessoa que
desafiou os padrões acadêmicos e sociais.
SANTANA, Jorge Luiz. Enedina Alves Marques:
A Trajetória da Primeira Engenheira do Sul do País na Faculdade de Engenharia
Do Paraná (1940-1945).
IN: Revista Vernáculo. n. 28, 2o. sem./2011 Dossiê Estudos Afro-Brasileiros.
http://www.palmares.gov.br/archives/44290
Sonia Guimarães
A primeira negra brasileira Doutora em Física, título
adquirido pela The University Of Manchester Institute Of Science And
Technology, e atualmente professora é professora adjunta do Departamento de
Ciências e Tecnologia Aeroespacial do Instituto Tecnológico da Aeronáutica
(ITA).
Possui graduação em Licenciatura Ciências - Duração Plena
pela Universidade Federal de São Carlos (1979), mestrado em Física Aplicada
pelo Instituto de Física e Química de São Carlos - Universidade de São Paulo
(1983) e doutorado (PhD) em Materiais Eletrônicos - The University Of
Manchester Institute Of Science And Technology (1989). Atualmente é professora
adjunto do Instituto Tecnológico da Aeronáutica ITA e Gerente do Projeto de
Sensores de Radiação Infravermelha - SINFRA, do Instituto Aeronáutica e Espaço
- IAE, do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial CTA. Tem experiência na área
de Física Aplicada, com ênfase em Propriedade Eletróticas de Ligas
Semicondutoras Crescidas Epitaxialmente, atuando principalmente nos seguintes temas:
crescimento epitaxial de camadas de telureto de chumbo e antimoneto de índio,
processamento e caracterização de dispositivos fotocondutores.
Sempre se destacou nas escolas em que estudou, e relata ter
sido a única negra em diversas situações da vida acadêmica. Hoje, na posição de pesquisadora e professora,
acredita que a educação é a única solução para mudar a realidade. Participa de
eventos e palestras nos quais discute a presença da mulher no meio científico,
especialmente as carreiras de exatas, além de discutir a presença das mulheres negras enquanto
produtoras de conhecimento e ocupantes desses espaços. É defensora pelos
direitos à educação da população afro-brasileira. É mantenedora da Universidade Zumbi dos
Palmares (que tem cerca 87% de seus alunos negros).
Anna Maria Canavarro Benite (Anita
Canavarro)
Doutora em Ciências pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2005), Mestrado em Ciências (Química Inorgânica) pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (2001), Licenciatura em Química e Graduação em
Química Habilitação Tecnológica pela pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (1998). Atualmente é Professora Associada e Coordenadora do PIBID
QUÍMICA da Universidade Federal de Goiás.
Ativista do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado.
Coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão- LPEQI
da UFG. Coordenadora da Rede Goiana Interdisciplinar de Pesquisas em Educação
Inclusiva-l RPEI. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e da
Associação Brasileira de Pesquisa em Ensino de Ciências. Assessora da Fundação de
Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás.
Atua na área de Ensino de Química com foco nos seguintes
temas: cultura e história africana no ensino de ciências, ensino de ciências de
matriz africana, ensino de ciências e as necessidades educativas especiais,
cibercultura na educação inclusiva e pesquisa em formação inicial e continuada
de professores de química.
Instituiu em 2009 o Coletivo CIATA- Grupo de Estudos sobre a
Descolonização do Currículo de Ciências. Este grupo advoga pela inserção, nos
cursos de formação de professores de Química e nas disciplinas de Química
oferecida aos outros cursos de graduação, de debates e discussões que
privilegiem a relação entre a cultura e a educação, através da descolonização
dos currículos de Ciências por meio do deslocamento epistêmico.
Representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade
Racial do Estado de Goiás. Ativista do Grupo de Mulheres Negras Dandara no
Cerrado. Membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR.
(2016/2018),Coordenadora da Rede Goiana Interdisciplinar de Pesquisas em
Educação Inclusiva- RPEI. Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Ensino
de Ciências e Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as
(ABPN). Assessora da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás.
Em 2013 recebeu o Diploma de Reconhecimento por ação
cotidiana na luta pela defesa, promoção e proteção dos direitos humanos em
Goiás; em 2014 – Honra ao Mérito pela Assessoria Especial para Direitos Humanos
e Cidadania; em 2016- Prêmio Mulher Combativa pela Câmara Municipal de Goiás.
Sendo poetisa, tem poemas publicados, nos Ogun’s Toques
Negrxs, Além dos Quartos: Coletânea Erótica Negra Louva Deusas, e nos Cadernos
Negros.
http://catarinas.info/colunas/prosa-das-pretas-entrevista-com-escritora-e-cientista-anita-canavarro/
Katemari Diogo da Rosa
De Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Katemari é graduada em
Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestra em Ensino,
Filosofia e História das Ciências pela Universidade Federal da Bahia, mestra em
Science Education pelo Teachers College e doutora em Science Education pela
Columbia University. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal da
Bahia. Tem experiência em pesquisa em ensino de física e formação de
professoras e professores de física. Katemari parte de referenciais teóricos
feministas, pós críticos e descolonizadores. Seus interesses envolvem a
pesquisa e a prática em ensino de física, formação de educadoras e educadores,
ensino de astronomia, física nas séries iniciais e discussões que envolvem as
interseccionalidades de gênero, sexualidade, raça, etnia e status
socioeconômico na construção e no ensino das ciências. Dentre seus artigos,
podemos citar “A(pouca) presença de minorias étnico-raciais e mulheres na
construção da ciência”, “Feminismos e ensino de ciências: Análise de imagens de
livros didáticos de Física” e “Educational pathways of Black women physicists:
Stories of experiencing and overcoming obstacles in life”
Denise Fungaro
Possui graduação em Química pela Universidade de São Paulo
(1983), mestrado em Química pela Universidade de São Paulo (1987) e doutorado
em Química pela Universidade de São Paulo (1993). Realizou Pós-Doutorado na
Universidade de Coimbra, Portugal na área de eletroquímica aplicada ao Meio
Ambiente. Atualmente é Pesquisadora do Instituto de Pesquisas Energéticas e
Nucleares (IPEN-CNEN/SP). É coordenadora de Projetos de Pesquisa atuando
principalmente nos seguintes temas: zeólita, adsorção, tratamento de efluentes,
nanomaterial adsorvente de baixo custo, reciclagem de produtos da combustão de
carvão e reciclagem de resíduos da biomassa. É orientadora de Iniciação
Científica, Mestrado e Doutorado e Supervisora de Pós-Doutorado. Recebeu o
prêmio Kurt Politzer de Tecnologia 2016, categoria Pesquisador.
http://www.cnen.gov.br/ultimas-noticias/290-pesquisadora-do-ipen-ganha-premio-kurt-politzer-de-tecnologia-2016
Viviane
dos Santos Barbosa
Mestre em engenharia química, a
baiana Viviane dos Santos Barbosa , recebeu um prêmio numa conferência
científica internacional realizada na cidade de Helsinki, na Finlândia, em
2010, vencendo a concorrência com 800 trabalhos científicos. Desenvolveu um
produto que reduz emissão de gases poluentes. Sempre se envolveu na luta
antirracista. No CEFET e na UFBA, foi do diretório acadêmico, e do diretório
central dos estudantes.
CEDENPA. (2011). Centro de Estudos e
Defesa do Negro do Pará. Mulher, Negra, Brasileira e Cientista de fama mundial.
Disponível em: http://www.cedenpa.org.br/Mulher-Negra-Brasileira-e
UFBA. 2010. Ex-estudante do
Pibic-UFBA recebe prêmio internacional na área de nanotecnologia.
https://www.ufba.br/noticias/ex-estudante-do-pibic-ufba-recebe-pr%C3%AAmio-internacional-na-%C3%A1rea-de-nanotecnologia
Nadia
Ayad
Engenharia de Materiais pelo
Instituto Militar de Engenharia (IME), Nadia Ayad ganhou competição mundial na
qual foi premiada por desenvolver um dispositivo de filtração e um sistema de
dessalinização que proporcionaria água potável para sistemas domésticos. O
dispositivo funciona através da reciclagem de água, o que, por sua vez, reduz
os custos de energia e conserva outros recursos necessários para a aquisição de
água potável. Recebeu bolsa do Ciência Sem Fronteiras na Universidade de Manchester, com estágio na
Imperial College London. Defensora dasAções Afirmativas, acredita que
diversidade é fundamental para a inovação.
https://www.napratica.org.br/cientistas-criativos-e-de-alta-qualidade-e-o-que-nao-falta-aqui-diz-nadia-ayad/
Joana
D'arc Félix de Souza
PhD em química pela Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos, e professora na Etec Professor Carmelino Corrêa
Júnior (Franca-SP). Soma 56 prêmios na carreira, com destaque para a eleição de
'Pesquisadora do Ano' no Kurt Politizer de Tecnologia de 2014, concedido pela
Associação Brasileira da Indústria Química (Abquim). Realiza diversos estudos
de inovação na ciência, com destaque ao trabalho acerca de resíduos de curtume
e o desenvolvimento de uma pele similar à humana a partir da derme de
porcos.Incentiva seus alunos a realizarem iniciação científica e tomarem gosto
pela ciência.
Débora Abdalla Santos
Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade
Federal da Bahia (1990), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade
Federal de Pernambuco (1993) e doutorado em Ciência da Computação pela
Universidade Federal de Pernambuco (2000). Atualmente é professora associada do
Departamento de Ciência da Computação onde coordena desde 2004 o Onda Digital,
programa permanente de extensão de inclusão sociodigital, vice-diretora do
Instituto de Matemática e Estatística (2016-2020) e colaboradora do Programa de
Pós-Graduação em Ciência da Computação (PGCOMP) da Universidade Federal da
Bahia. É vice-líder e pesquisadora do Grupo de Pesquisa e Extensão em
Informática, Educação e Sociedade - ONDA DIGITAL (UFBA), criado em 2014 e
pesquisadora do grupo FORMAS - Formalismos e Aplicações Semânticas ? UFBA. Tem
realizado trabalhos principalmente nos seguintes temas: inclusão sociodigital,
informática na educação, educação em computação, computação e sociedade,
ontologias, lógicas de descrições e web semântica.
https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj-3cOnps3WAhUDjpAKHW5HBQUQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.sucesuba.org.br%2Fcongresso2015%2Fprogramacao.php&psig=AOvVaw15uNCFKjWrgVueXtzXGmTr&ust=1506874281868997
Qual Mulher Negra brasileira te inspira?
Sabe aquela Mulher Negra inspiradora (pode ser do século XX
ou XXI) que fez ou ainda faz história no Brasil? Nos ajude a encontrá-la
registrando sua história neste formulário.
https://form.jotformz.com/71118243158654
Essa foi a primeira etapa de nosso trabalho na busca de
mulheres negras brasileiras das mais diversas áreas. A busca se iniciou em
abril de 2017.
Mostra Visual: recuperando imagens e trajetórias das mulheres negras brasileiras
Influenciado pelas produções historiográficas e sociológicas dos últimos séculos e do atual que abarcam e evidenciam novos atores/sujeitos históricos e sociais resultando no desdobramento e repercussão de questões de gênero e raciais no debate público, principalmente nos últimos anos; esta atividade visa somar às inúmeras iniciativas impulsionadas principalmente pelos movimentos sociais, que entendem histórias particulares (micro históricas) como constituintes da história geral e hegemônica e que por isso mesmo precisam ser destacadas em sua importância e singularidade.
Portanto, partindo deste ponto pretende-se através da reconstituição das trajetórias de mulheres negras brasileiras que se destacaram por sua luta social/ política e produção teórico cientifica elaborar uma mostra reunindo suas biografias, narrativas e imagens para que de forma nítida possa se ter materialmente obra e criador em um espaço, oportunizando a produção de conhecimento e empoderamento feminino.
Nossos objetivos:
1.Resgatar trajetórias das mulheres negras que fizeram história e desta forma contribuíram para a formação da nação brasileira.
2. Produção e destaque de atores/sujeitos negligenciados pela historiografia predominante, colaborando com a desconstrução de estigmas, preconceitos e descriminações.
3. Empoderamento feminino através do reconhecimento identitário.
São organizadores da mostra: o Coletivo Café das Pretas e o
PET - Usina de Reflexão UFSCar.
Entre em contato conosco pela página
https://www.facebook.com/Cafe.das.Pretas/ e
https://www.facebook.com/usinadereflexao/?hc_ref=SEARCH&fref=nf&hc_location=ufi
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